OS SOBREVIVENTES DO CONEXÕES: O DIREITO À COMUNICAÇÃO NA PRODUÇÃO DO PROGRAMA CONEXÕES PERIFÉRICAS
Resumo
Na presente pesquisa, buscou-se entender de que modo os jovens comunicadores do Cuca Mondubim exercem o direito à comunicação, em particular, a participação nos processos de produção da 4ª temporada do programa Conexões Periféricas. Neste processo, foram aspectos considerados: as reuniões de pauta, os encontros de gravação e as interações nos grupos do Whatsapp. Para fundamentar as reflexões apresentadas, partiu-se da ideia central do direito à comunicação, tomando como referência autores como Barros (2014), Gomes (2007), Guareschi (2013), Lima (2011), Matellart (2009), e Peruzzo (2007), em diálogo com as questões da juventude, como apresenta Abramo (1997), Barbalho (2013, 2007), Dayrell (2005), Pais (1990) e Sposito (2000). Orientaram também a investigação documentos normativos, como o Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852), que norteia as políticas públicas aplicadas pela Rede Cuca, em especial, a Seção VII, que trata diretamente sobre o direito à comunicação e à liberdade de expressão. A proposta metodológica da pesquisa é a etnografia, utilizando a observação participante, na perspectiva de Angrosino (2012), Clifford (2008), Geertz (2008, 2009), Guber (2001), Magnani (1984), Oliveira (2006), Peruzzo (2012), Ramalho (2013) e Silva (2009). A ida a campo ocorreu de setembro de 2018 a abril de 2019, e implicou a presença ativa em todo processo formativo, ajudando a construir os roteiros, acompanhando as gravações e auxiliando em todo o planejamento do programa.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
Licença
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