POPULARIDADE DO TERMO PRESERVATIVO INTERNO PARA RELAÇÕES SEXUAIS ANAIS

Autores

  • Odaleia de Oliveira Farias
  • Eduardo Rodrigues Mota
  • Débora Clemente Paes
  • Nycolle Almeida Leite
  • Francisco José de Almeida Neto
  • Marli Teresinha Gimeniz Galvao

Resumo

Introdução: A relação receptiva anal é umas das formas mais importantes de transmissão do HIV. O uso anal do preservativo interno é um dos métodos mais efetivos para prevenção do HIV relacionados à penetração anal, à medida que se insere como recurso adicional ao preservativo masculino, composição livre de látex, por subsidiar o empoderamento da pessoa receptiva, pelo benefício de uso independente de ereção completa e a possibilidade de colocação horas antes da relação sexual. Objetivo: Analisar as buscas realizadas na internet sobre o termo preservativo interno. Metodologia: Pesquisa em dados secundários, realizada a partir do Google Trends, em dezembro de 2019, por meio de busca dos termos “Internal Condom” e “Preservativo Interno”, no Brasil e no Mundo, nos últimos 12 meses. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e apresentados em figuras e gráficos. Resultados: A busca pelos termos se encontram em ascensão na internet. No mundo, Estados Unidos, Austrália, Índia e Reino Unido são os países onde o assunto tem mais popularidade, respectivamente. Nos Estados Unidos o termo preservativo interno vem sendo buscado na internet há um período maior de tempo, superior aos últimos cinco ano, e em 2018 o país mudou oficialmente o nome do preservativo feminino para preservativo interno no intuito de reduzir a percepção de uso exclusivo por mulheres. No Brasil, os resultados de interesse indicam menos de 1% da popularidade pico, no entanto, foram observadas buscas esporádicas do termo preservativo anal na cidade de São Paulo. Conclusão: A possibilidade de uso anal do preservativo interno ainda é uma prática que apresenta baixa popularidade no mundo e principalmente no Brasil. É essencial a divulgação de recursos que possam promover a saúde em práticas que apresentam maior risco de transmissão do HIV. Agradecimentos: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação