PRÁTICAS DE LEITURA DE ALUNOS DO CURSO DE LETRAS DA UFC REVELADAS EM SUAS NARRATIVAS DE VIDA EM SEU MEMORIAL DE FORMAÇÃO
Resumo
A presente pesquisa teve como objetivo analisar como as práticas de leituras de professores em formação inicial, alunos do Curso de Letras da Universidade Federal do Ceará (UFC), se desenvolvem a partir da construção de memoriais de formação produzidos na disciplina de Biografismos: pesquisa e formação em 2018.1, tendo em vista suas narrativas de vida e formação leitora. Para tanto, estabelecemos os seguintes objetivos específicos: identificar as práticas, lugares e modos de leitura desenvolvidos pelas alunas colaboradoras do estudo ao longo de suas trajetórias de vida e formação; compreender como os contextos socioeconômico, cultural, familiar e escolar/acadêmico, nos quais as participantes estavam e estão inseridas incidem sobre suas práticas de leitura e analisar o conjunto das características e os sentidos do dizer narrativo autobiográfico, construído pelas escritoras dos memoriais de formação leitora em estudo. O embasamento teórico partiu dos postulados de Bakhtin (2003, 2009, 2010), Josso (2010), Maia-Vasconcelos (2016), Passeggi (2008; 2010), Vasconcelos (2011), Jouve (2002), Lajolo e Zilberman (1999), Manguel (1997), Martins (1997) e Petit (2013). Metodologicamente, valemo-nos da perspectiva História de Vida e Formação elaborada por Josso (2010). À luz dessa abordagem, procedemos com a análise qualitativa do corpus constituído por cinco memoriais de formação leitora escritos por alunas do Curso de Letras, na disciplina de Biografismos ofertada em 2018.1. Concluímos que, a leitura pode permear e fortalecer as relações afetivas, proporcionar um efeito reparador em momentos de dor e sofrimentos psíquicos e físicos, além de ser capaz de transformar toda uma história de vida.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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