QUINA (CINCHONA), “EL ÁRBOL DE LA SALUD”: TRANSFERÊNCIA, ACLIMATAÇÃO E CIRCULAÇÃO DE CONHECIMENTO PELOS IMPÉRIOS BRITÂNICO E PORTUGUÊS NO SÉCULO XIX.

Autores

  • Diego Estevam Cavalcante
  • Kenia Sousa Rios

Resumo

Cinchona é a designação científica de uma árvore oriunda da região dos Andes, sendo encontrada especialmente nos territórios que hoje compreendem países como Equador, Colômbia, Peru, Bolívia e parte da Venezuela. Suas virtudes estão ligadas aos usos medicinais devido à sua função anti-febril, potencialmente usada no tratamento da Malária. Sua existência e funcionalidades chegaram ao conhecimento dos europeus através dos espanhóis que, por seu turno, obtiveram tais informações dos grupos indígenas que viviam na região, no século XVII por volta da década de 1630. Seu nome científico homenageia a Condessa de Chinchón, a quem é atribuído ser a primeira pessoa da Europa a ficar curado de febres após a ingestão da casca da Cinchona, também conhecida como Quina. Deste modo o presente resumo apresenta a minha atual pesquisa em âmbito de doutorado e que tem o objetivo de investigar as iniciativas imperialistas de transferência e aclimatação da árvore denominada Cinchona pelas potências europeias no século XIX e as implicações ecológicas que esses empreendimentos acarretaram. Nesse sentido é nossa intenção compreender essa proposta tomando como referência espacial o império britânico e português atuando separadamente, de forma conectada entre si e, também, com outras potências imperialistas, tal como a própria Espanha. O corpo documental selecionado provisoriamente para essa pesquisa se estende desde relatos de viagem, acervo epistolar, obras literárias e publicações científicas.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação