RESTAURAÇÃO AMBIENTAL EM AMBIENTES SEMIÁRIDOS ANTROPIZADOS

Autores

  • Carla Michele Geraldo de Oliveira
  • Sebastiao Medeiros Filho

Resumo

Áreas semiáridas estão presentes em todo o globo terrestre, e apresentam condições ambientais adversas e grande pressão antrópica. Devido a essas características possuem uma alta probabilidade de degradação e fragilidade desses ecossistemas. Ecossistemas degradados são ambientes caracterizados por solos empobrecidos, erodidos, e que apresentam instabilidade hidrológica, produtividade primária e diversidade biológica reduzida. Neste sentido o objetivo do presente trabalho é avaliar o uso da técnica de replantio de espécies nativas como uma solução recomendada para recuperação de áreas degradadas. O estudo foi realizado em um fragmento de Floresta Tropical Sazonalmente Seca, na Fazenda Experimental Vale do Curu, pertencente à Universidade Federal do Ceará, localizada no Município de Pentecoste, CE. Utilizou-se como modelo de reflorestamento o plantio misto entre espécies de diversidade e espécies de recobrimento. A restauração ecológica pode ser definida como a restituição de um ecossistema degradado ao mais próximo possível da sua condição original e o sucesso de recuperação de uma área de forma apropriada depende diretamente da escolha adequada e correta das técnicas que serão empregadas para tal finalidade, de tal forma que dependem de estudos que possa auxiliar, informar e nortear os rumos dos pesquisadores em seus projetos de restauração. A produção de mudas de espécies arbóreas nativas é uma técnica de uso de suma importância em programas de reflorestamento, pois ajuda na recuperação de áreas degradadas e contribui com a diminuição dos impactos ambientais, além de melhoria nas condições edafoclimáticas e conservação da biodiversidade. O estudo pode contribuir com informações capazes de fornecer subsídios quanto à indicação de espécies nativas para projetos de restauração, além de propiciar maior uso da biodiversidade regional. Agradecimento: Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP).

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação