SOBRE A POSSIBILIDADE DE UMA CAUSALIDADE LIVRE NA CRÍTICA DA RAZÃO PURA
Resumo
O presente trabalho investiga a temática da liberdade em Immanuel Kant (1724-1804), cujo objetivo é apreciar a terceira antinomia da razão pura, ou seja, os pressupostos de se pensar a liberdade transcendental do ponto de vista crítico, na obra Crítica da Razão Pura (1781). Após a revolução copernicana os valores ontológicos perdem credibilidade científica com o criticismo kantiano, assim a ideia da Liberdade e outras serão submetidas ao tribunal da razão, afim de classificá-las de acordo com os limites da razão. Devido a tais limites, a ideia transcendental da liberdade cairá em um conflito entre leis válidas, que é chamado, pelo autor, de antinomias da razão. Foram utilizadas as etapas convencionais de uma pequisa bibliográfica, seguido por: escolha do tema, levantamento bibliográfico, fichamento, organização lógica do assunto e escrita do texto. Foi realizado, também, uma leitura seletiva, analítica e interpretativa. Na leitura analítica as etapas seguidas foram: leitura integral, identificação das ideias-chaves, hierarquização das ideias, sintetização das ideias. Como resultado encontramos: o condicionado que é regido pelas leis da natureza e o incondicionado que não está submetido às leis da natureza. O condicionado e o incondicionado são elementos insubstituíveis para se pensar uma liberdade transcendental. Concluímos neste trabalho que a liberdade fundamenta-se a priori para que haja coesão com uma espontaneidade da vontade.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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