UM NOVO OLHAR À SÍNDROME DE ASPERGER ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE LUDWIG WITTGENSTEIN E MARTIN HEIDEGGER.

Autores

  • Maressa Pinheiro Barros
  • Jose Olinda Braga

Resumo

A Síndrome de Asperger, atribuída em 2013 pelo Manual de Diagnostico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM) ao transtorno do espectro autista (TEA, é uma condição médica que assim como o autismo compartilha de limitações na interação social, na interpretação de jogos simbólicos e na repetição de comportamentos, sendo que no asperger essas condições se apresentam de modo mais sútil. O desconhecimento e os preconceitos sociais acerca da síndrome impossibilitam que seja considerada a subjetividade da pessoa na condição asperger para além dos comportamentos que caracterizam a síndrome. Através dos estudos filosóficos o presente trabalho propõe a partir do conceito de Jogos de Linguagem de Ludwig Wittgenstein (1889 -1951) expresso na obra Investigações filosóficas (1953), e dos conceitos de Dasein e os modos malogrados do Ser de Martin Heidegger (1989-1976) expressos na obra Ser e Tempo (1927), uma investigação fenomenológica e da linguagem com o olhar aos acontecimentos das pessoas na condição asperger. Buscando demonstrar a necessidade de conexões que possibilitem o reconhecimento da filosofia para a ascensão do conhecimento humano e consequentemente para a ruptura dos preconceitos sociais ao expor que não há um modo de ser ou uma linguagem superior ou inferior a outra, mas sim modos de ser e linguagens distintas e por serem distintas necessitam de compreensão não qualificação. Possibilitando um melhor desvelamento de nossas possibilidades enquanto humanos.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação