UM OLHAR GEOGRAFICO SOBRE GUINÉ-BISSAU/ÁFRICA OCIDENTAL
Resumo
Guiné-Bissau cobre uma superfície de 36.125 km² de um vasto território da Costa Ocidental da África. Faz fronteiras com dois países francófonos: a República do Senegal, e a República da Guiné-Conakry. A Guiné-Bissau foi uma colônia de Portugal desde 1446 até a sua independência em 1973 (INEC, 2009). Após a independência, o país não conseguiu o seu rumo certo devido os conflitos armados e política, têm influenciado a situação econômica e social até a data presente. As sequências das instabilidades político-militar e falta de segurança social contribuíram na diminuição dos investidores nacionais e estrangeiros, deixando o país numa situação de extrema pobreza. A instabilidade política há várias décadas não permitiu criar as melhores condições de execução das políticas públicas ambiciosas e sustentáveis. Com a intensa fragilidade das instituições do Estado, a permanência de incerteza política e a sucessão de Governos de curta duração, resultaram na incapacidade de prosseguir com o desenvolvimento do país a médio e longo prazo, políticas de promoção da boa governança, de combate à pobreza. O presente artigo apresenta uma análise sobre o estado atual da organização territorial da Guiné-Bissau, aspectos socioeconômicos e as consequências políticas e militares em uma escala temporal após a independência do país. A metodologia usada é a revisões bibliográficas. Conclui-se que a Guiné-Bissau conquistou a sua independência total em 1973 através da luta armada que durou onze anos, com a união de todos os guineense, mas a Guiné-Bissau foi sempre alvo de ingerências externas, as quais acabaram muitas vezes por reforçar os conflitos, por isso podemos afirmar no país, existe uma democracia frágil devido as sequências de golpes do estado que aconteceram naquele país após a abertura da democracia em 1994 e nenhum governo terminou seu mandato, a democracia virou um pesadelo para a sociedade guineense e para a comunidade internacional, também o país vive assombrado pela corrupção.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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