UMA FORMA DE TRANSFORMAR CONTINUAMENTE SÓLITONS NÃO-TOPOLÓGICOS EM TOPOLÓGICOS

Autores

  • Francisco Cleiton EstevÃo Lima
  • Carlos Alberto Santos de Almeida

Resumo

O estudo de estruturas localizadas em sistemas (2+1)D foi um problema bastante relevante nos anos 90 e continua até os dias atuais despertando o interesse de diversos pesquisadores. Esse interesse se deve ao fato dos modelos em baixas dimensões descreverem de forma precisa alguns fenômenos físicos como a supercondutividade. Um ponto de partida interessante é o estudo de investigações de modelos planares com o campo de calibre governado pelo termo de Chern-Simons. Nesse caso, quando utilizamos de tais artifícios para o estudo desses modelos planares surgem as estruturas clássicas conhecidas na literatura como vórtices. Originalmente escrito em (2+1)D, uma forma usual de escrever o campo de calibre consiste na introdução do termo de Chern-Simons, permitindo assim uma descrição alternativa da dinâmica do campo eletromagnético. Neste sentido, investigamos neste trabalho as soluções de vórtices no modelo sigma-O(3) com o campo de calibre governado pelo termo Chern-Simons e sujeito a um potencial auto-dual hiperbólico. Mostramos que este modelo admite soluções de sólitons topológicas e não-topológicas. Por meio de análise numérica, percebemos que as soluções topológicas do modelo podem ser transformadas em soluções do tipo Compacton. Por outro lado, uma modificação induzida pela introdução de uma constante dielétrica faz surgir uma característica bastante interessante no modelo, onde as soluções não-topológicas podem ser transformadas em soluções tipo Kink através da variação numérica da constante dielétrica. Finalmente, discutimos a degenerescência dos sólitons topológicos em um determinado setor do modelo e apresentamos as soluções numéricas do modelo.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação