A PUERICULTURA DOMICILIAR COMO ESTRATÉGIA DE VIGILÂNCIA DO ESQUEMA VACINAL DE CRIANÇAS VULNERÁVEIS

Autores

  • Nicolas Araujo Gomes
  • Camila Silveira Marques
  • Manuela de Sousa Oliveira
  • Polyana Ferreira de Lima
  • Luciano Pamplona de Góes Cavalcanti
  • Luciano Pamplona de Goes Cavalcanti

Resumo

INTRODUÇÃO: A implementação do Programa Nacional de Imunizações contribuiu de maneira significativa para a redução dos índices de mortalidade infantil ao reduzir a carga de doenças infecciosas nesta faixa etária. No entanto, o recrudescimento de infeções como o sarampo, associado à queda do número de crianças imunizadas, ressaltam a importância do monitoramento da cobertura vacinal, especialmente em áreas vulneráveis. OBJETIVO: Relatar experiência de puericultura domiciliar desenvolvida na periferia da cidade de Fortaleza. METODOLOGIA: A puericultura em visita domiciliar foi realizada por alunos do Projeto Serrinha de Acompanhamento Familiar (PROSAF), semanalmente, bairro da Serrinha, Fortaleza-CE. Na ocasião de cada visita foi realizada, junto à anamnese de puericultura, a análise do esquema vacinal de cada criança, seguindo o Calendário Nacional de Imunização, preconizado pelo Ministério da Saúde, segundo a faixa etária de cada criança. Além disso, promove-se a instrução dos responsáveis acerca da importância da imunização, a divulgação das campanhas e locais de vacinação, o alerta aos efeitos pós doses e a retirada de dúvidas acerca do processo de imunização. RESULTADOS: Em casos de calendários vacinais atrasados, os pais ou responsáveis foram esclarecidos e estimulados a comparecer a Unidade Básica de Saúde de referência para atualização do esquema vacinal, sendo esta conferida em visita subsequente. CONCLUSÃO: A puericultura domiciliar, além de permitir ao acadêmico uma experiência de práxis na prevenção e promoção da saúde, se mostrou efetiva de incentivo ao esquema vacinal, ampliando a vigilância à cobertura de imunização em áreas vulneráveis, acrescendo a resiliência infantil frente às doenças infectocontagiosas, que ainda encontram, em bolsões de sucetíveis, um meio de propagação.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Extensão