A QUESTÃO AMBIENTAL NO PENSAMENTO ECONÔMICO CLÁSSICO

Resumo

O desenvolvimento econômico sempre esteve ligado à exploração dos recursos naturais, sendo perceptível a falta de preocupação aos impactos ambientais gerados nas produções dos séculos anteriores; assim, conforme a ciência ia evoluindo, a natureza passou a demonstrar a sua necessidade de preservação, surgindo a ciência ambiental. Nesse meio, a ciência econômica passou a evoluir, de maneira que os desgastes provocados nos ecossistemas pela produção foram levantados, ou seja, os custos implícitos foram percebidos, assim, o meio ambiente foi tornando-se objeto de estudo para vários autores, inclusive, como forma de ampliar o produto. Contudo, o debate sobre a importância da natureza já existia dentro da economia, ao ponto que antes de Adam Smith, também conhecido como o pai da Economia, os fisiocratas já haviam abordado em seus pensamentos a importância dos recursos naturais. Ainda que o pensamento econômico tenha evoluído bastante com a contribuição de grandes autores, na modernidade, pode-se perceber um grande embate entre os que desejam explorar para produzir e os que desejam preservar a natureza. Com isso, o objetivo primordial consiste em analisar como os pensadores clássicos observaram a relação do meio ambiente com a economia, de modo que aproxime a ciência econômica e a ciência ambiental daqueles que possuem os meios de produção dos recursos naturais. A pesquisa tem caráter teórico, com procedimento metodológico os estudos das obras dos autores que formam o pensamento clássico e de seus interpretes. Para assim, trazer ao sistema produtivo, através do próprio pensamento econômico, uma contribuição para a produção ao longo prazo. Esse trabalho, realizado através do Programa de Extensão e Pesquisa em Economia e Meio Ambiente - PROGEPA, se propõe a dialogar com o projeto, que entre seus objetivos situa-se a educação e gestão ambiental, visando analisar aspectos de produção com responsabilidade socioambiental.