A UTILIZAÇÃO DA ECONOMIA COMPORTAMENTAL NA ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
Resumo
Analisar o comportamento humano é um dos objetivos mais antigos de pesquisadores, psicólogos e cientistas sociais em geral, incluindo economistas. De acordo com as análises econômicas mais clássicas, o comportamento dos agentes diante da tomada de decisões foi resumido às ações do homo economicus, o qual é racional, detentor de todas as informações, egoísta, no sentido primário da palavra, e sempre tomador de decisões as quais maximizem a sua utilidade. Porém, em frequentes casos, os indivíduos fazem escolhas que fogem a esse conceito de racionalidade. Faz-se necessário, portanto, um uso de novas técnicas e conhecimentos na área da psicologia para aprimorar o estudo na tomada de decisão dos agentes econômicos. Uma das áreas mais importantes da Economia Comportamental busca utilizar seus estudos na elaboração de políticas públicas mais eficientes. O Nudge, por exemplo, é ferramenta utilizada para arquitetura da escolha e consiste em aplicar intervenções comportamentais, com embasamento científico e foco no contexto, a fim de influenciar a tomada de decisão dos indivíduos. O Reino Unido foi o pioneiro na utilização desse conceito na sua gestão de Políticas Públicas. Em 2015, os EUA criaram o Social and Behavioral Sciences Team, ligado à Casa Branca para auxiliar o Governo nesse quesito. O objetivo desse trabalho é, portanto, levantar casos já existentes em quem as teorias da Economia Comportamental são utilizadas para a melhor elaboração e execução de políticas públicas e quais lições podem ser aplicadas no Brasil.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXVIII Encontro de Extensão
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