APLICAÇÃO DA ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA ABREVIADA E SUA RELAÇÃO AO SUPORTE FAMILIAR EM IDOSOS RESIDENTES EM UM BAIRRO PERIFÉRICO DA CIDADE DE FORTALEZA

Autores

  • Vitoria Dayane Lima
  • Nicolas Araújo Gomes
  • Helayne Martins Menezes
  • Isabella Rebouças de Lima Santos
  • Andressa Lima de Araújo
  • Luciano Pamplona de Goes Cavalcanti

Resumo

INTRODUÇÃO: Os transtornos depressivos são uma das desordens psiquiátricas mais prevalentes em idosos, sendo responsáveis pela perda de autonomia e pelo agravamento de quadros crônicos já existentes. (ORTIZ; WANDERLEY, 2013) São considerados de risco para o desenvolvimento de distúrbios mentais no idoso as doenças crônicas, incapacidade funcional, polifarmácia, aspectos sociodemográficos. Mas, além disso, os rompimentos abruptos de vínculo familiar podem desencadear tais adoecimentos, sendo fundamental sua detecção para uma abordagem integral em saúde. OBJETIVOS: Relatar a experiência de aplicação da escala de depressão geriátrica (EDG) abreviada (YESAVAGE et al, 1993) e apgar de família (SMILKSTEIN, 1978) em um projeto de extensão da UFC. METODOLOGIA: Trata-se de relato de experiência sobre a aplicação da EDG abreviada e apgar de família, realizada durante o acolhimento da Caminhada realizada semanalmente com idosas pelo Projeto Serrinha de Acompanhamento Familiar (PROSAF) no bairro Serrinha, periferia da cidade de Fortaleza – CE. O PROSAF atua há mais de 20 anos e companha cerca de 25 idosas, com idade média de 70 anos, aos sábados para realização de caminhada e aferição de pressão arterial e glicemia. RESULTADOS: A abordagem ocorreu de modo a proporcionar um ambiente confortável de diálogo para que elas possam relatar sobre suas realidades. 16 idosas foram avaliadas. Em relação ao apgar de família, 4 idosas apresentaram elevado grau de disfunção familiar, 6 com moderada disfunção familiar, 6 apresentaram boa funcionalidade familiar. Dentre as idosas com elevada e moderada disfunção familiar, 6 apresentaram depressão leve, de acordo com a escala de depressão. CONCLUSÃO: É perceptível que o rompimento de laços familiares atua como fator de risco para presença de depressão nessa população. Ademais, os acadêmicos puderam adquirir habilidades como comunicação e percepção da necessidade de atenção biopsicossocial para uma abordagem integral à saúde do idoso.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Extensão