AÇÕES DE PREVENÇÃO CONTRA A HEPATITE B PARA GRADUANDOS EM ODONTOLOGIA (LIGA DE INFECTOLOGIA – Nš DE CADASTRO NA PREX FC00.2012.PJ.0170)

Autores

  • Yana Maria Bezerra Farias
  • Isabelly Vidal do Nascimento
  • Mario Rogerio Lima Mota

Resumo

Os estudantes e profissionais da saúde encontram-se constantemente vulneráveis à riscos biológicos, como as infecções cruzadas, em seus ambientes de trabalho. Isso ocorre devido ao contato com pacientes portadores de doenças infectocontagiosas (DI), as quais ainda persistem como um problema de saúde pública, apesar dos avanços dos métodos preventivos. Dentre as enfermidades mais comuns na prática odontológica, tem-se o vírus da hepatite B (VHB), o tétano e o HIV. A Liga de Infectologia, fundada em 2012, tem o objetivo de desenvolver ações de promoção de saúde e de aumentar a adesão à prevenção às DI pelos os graduandos de Odontologia, bem como garantir que estes saibam como se portar frente a um acidente ocupacional e propiciar atendimento a pacientes portadores dessas enfermidades. A Liga atua ampliando o conhecimento dos acadêmicos, sobretudo do 1º ao 4º semestre, a respeito do modo de transmissão e de prevenção das DI e das condutas de controle de infecção. Para isso, são desenvolvidas ações com os alunos, como a coleta dos cartões de vacinação para traçar o perfil de imunização, a vacinação contra o VHB e a realização de teste anti-HBs, além do atendimento a portadores de DI. Quanto ao financiamento dos materiais utilizados nestes atendimentos, acontece por meio da contrapartida não-financeira da Universidade Federal do Ceará. Até 2019, foi realizado o recolhimento de 551 cartões de vacinação, 319 vacinações contra o VHB, 148 exames Anti-HBs, além de atendimento odontológico à 144 pacientes. Destes, foi realizado o recolhimento de 55 cartões de vacina, 7 exames Anti-HBs, 26 vacinações contra o VHB e 31 atendimentos no último ano, sendo 22 para pacientes HIV+ e 9 para pacientes com o VHB. Desse modo, percebe-se a importância de ampliar o conhecimento em relação às DI, às condutas corretas de controle de infecção em ambientes de risco potencial, bem como de dar-se continuidade à implementação da vacinação, a fim de formar profissionais mais cientes e prevenidos.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Extensão