CONHECIMENTO DE ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA SOBRE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Resumo
INTRODUÇÃO: O advento dos métodos contraceptivos permitiu maior liberdade sexual, associada a segurança no que diz respeito à prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Entretanto, os adolescentes constituem um grupo que inspira ações direcionadas de promoção de saúde neste sentido, pela vulnerabilidade inerente a esta etapa da vida. OBJETIVOS: Avaliar o conhecimento de adolescentes de escola pública de Fortaleza, durante intervenção em saúde realizada pela Liga de Estudos em Ginecologia e Obstetrícia (LEGO), projeto de extensão vinculado à Faculdade de Medicina da UFC. METODOLOGIA: Foi aplicado pré-teste para 115 meninas, entre 14 a 19 anos de idade, que avaliava conhecimentos prévios sobre IST e Planejamento reprodutivo, bem como práticas pessoais de promoção de saúde. Em seguida, foi realizado um quizz interativo sobre consulta ginecológica, IST’s, planejamento reprodutivo e sexualidade. Após isto, foi aplicado pós-teste, para quantificar os resultados imediatos da ação. RESULTADOS: Cerca de 75% das adolescentes afirmaram nunca ter ido ao ginecologista, e sobre esta consulta, 26% do total disseram não saber se poderiam perder a virgindade neste momento. Quando questionadas sobre quais eram os métodos de barreira e para que serviam, apenas 16% associaram de forma correta o método com o respectivo objetivo. E sobre a pílula hormonal, 43% disseram acreditar que esta era prejudicial ao organismo, a despeito da segurança comprovada na literatura. CONCLUSÃO: Foram observadas lacunas de conhecimento, entre as adolescentes, sobre métodos contraceptivos, em especial os hormonais, e o papel dos métodos de barreira na prevenção de IST’s e gravidez não planejada. Há necessidade urgente de mais ações voltadas para este público.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXVIII Encontro de Extensão
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