CONHECIMENTO DOS USUÁRIOS NA SALA DE ESPERA DA TESTAGEM RÁPIDA NA UBS LINEU JUCÁ A RESPEITO DA SÍFILIS E HEPATITE C.

Autores

  • Maria Vanessa Ferreira Lima
  • Evanizia Pinheiro de Oliveira
  • Francisco Vandecir da Silva
  • Francisco de Lima Neto
  • Ana Sara Aguiar Queiroz
  • Ana Karine Macedo Teixeira

Resumo

O teste rápido (TR) é uma ferramenta que visa atender às necessidades relacionadas à prevenção de Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e à promoção da saúde. A Política Nacional de Promoção da Saúde tem como um dos propósitos a implementação de ações dirigidas à atenção básica, possibilitando a visibilidade dos fatores que colocam a saúde da população em risco, visando à redução de vulnerabilidades. Nesse sentido, o (TR) se enquadra nessa perspectiva, visto que proporciona, além da oferta diagnóstica, o aconselhamento, que consiste na troca de informação, suporte emocional e gestão de risco. Entretanto, o resultado pós (TR) gera ansiedade, sendo um subterfúgio, muitas vezes, ignorado pelo usuário e só procurado mediante suspeita de infecção. O objetivo deste estudo foi estimar o conhecimento do usuário da UBS Lineu Jucá a respeito dos seus conhecimentos prévios sobre Sífilis (SF) e Hepatite C (HC). Para isso, foi aplicado um questionário composto por 7 perguntas de caráter objetivo entre os meses de julho e agosto. Após aplicação do questionário, o indivíduo passava por uma explanação sobre as ISTs aqui em destaque com o auxílio de um manual de cuidados e prevenção confeccionado para os usuários da testagem rápida. Ao todo, 29 indivíduos responderam às perguntas e receberam o manual. Como resultados parciais observou-se que 44.8% dos usuários não sabem se existe tratamento para HC, ao passo que 41,4% também responderam não saber a respeito do tratamento para SF. Quanto a forma de contágio, 48,3% e 67,9% demonstraram saber de maneira correta a transmissão de HC e SF, respectivamente. Há, portanto, uma fragilidade no conhecimento das pessoas às ISTs desde o contágio ao tratamento. Esse quadro reforça a necessidade de abordagens educativas antes do (TR) permitindo ao usuário empoderar-se do conhecimento à prevenção e tratamento dessas infecções, importância do teste, fato que incentivaria o autocuidado e atenuaria a ansiedade em torno do resultado.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Extensão