EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: VISITAS GUIADAS COMO FORMA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Autores

  • Tasso Ivo de Oliveira Neto
  • Luiz Eduardo Siqueira Lopes
  • Yara Maria Castro de Oliveira
  • Carlos Lineu Frota Bezerra
  • Vládia Pinto Vidal de Oliveira
  • Vladia Pinto Vidal de Oliveira

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar as experiências das visitas guiadas e realizadas pelo Projeto de Extensão “Geografia e Permacultura: caminhos para a educação ambiental”. A educação é adquirida ao longo da vida e desenvolve-se em inúmeros espaços. A educação em espaços não formais, segundo Gohn (2010), trata de um processo que produz sujeitos autônomos e emancipados, onde o aprendizado espontâneo e a instrumentalidade geram critérios de solidariedade e identificação de interesses comuns. Nesse sentido, a Educação Ambiental assume um papel fundamental na mudança das mentalidades e na incorporação dos fundamentos do pensamento ambientalista, que considera a integração dos sistemas ambientais e socioeconômico-culturais. Os procedimentos metodológicos foram os seguintes: revisão bibliográfica e visitas guiadas. Esta atividade fundamenta-se no modelo didático desenvolvido por Libâneo (1994), onde é pensada uma sequência didática para a ação desenvolvida, buscando envolver teoria e prática. As visitas guiadas ocorrem com estudantes e professores da Escola Municipal Francisco Domingos da Silva e do Centro Educacional Monteiro Lobato. Ao final de cada visita, foi realizada uma avaliação qualitativa, em função do desempenho dos participantes nas atividades, em que o aprendizado de conteúdos estão relacionados entre Geografia e Permacultura. Como resultado pode-se observar que tal situação favoreceu a aquisição de conhecimentos, pois segundo os próprios participantes, tiveram contato com diversos tipos de solos e puderam observar práticas de baixo impacto ambiental. Desse modo, as visitas guiadas, balizadas nos espaços não formais de educação, demonstraram ser uma ferramenta útil para o aprendizado, além de terem sido reconhecidas como estimulantes pelos alunos.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Extensão