FEIRA DE ARTESANATO: REPRESENTAÇÃO E MEMÓRIA

Autores

  • Tanara Dora Xavier de Sousa
  • Thaís Estella Cabral Costa
  • Maria Ednilza Oliveira Moreira

Resumo

As feiras de artesanato integram um conjunto de manifestações culturais realizadas em Fortaleza e ajudam a compor a construção identitária de nossa história. Temos nas feiras verdadeiras vitrines da regionalidade, que através de artefatos de matérias-primas típicas de nosso estado disseminam nossa cultura e história. Nesse sentido a “Feira de Artesanato: um momento com Iracema”, projeto integrado ao Programa Iracema, o retrato de Fortaleza, desempenha o importante papel, de contar a história do mito de formação do nosso povo através da exposição de souvenirs no bosque do Curso de Letras. Disseminando assim, nossas tradições e ancestralidade indígenas tão propagadas através do romance Iracema, do escritor José de Alencar. Dentro do circuito turístico nacional a capital cearense se destaca por possuir um ícone cultural, Iracema, que carrega traços indianistas. Personagem criada por José de Alencar com o intuito de criar a história de surgimento do povo cearense a partir da construção lendária. Considerando que as feiras de artesanato são fontes ricas de informação artística e histórica, a Feira de artesanato: um momento com Iracema, existente desde 2011, desenvolve um papel fundamental concernente a popularização do referido ícone. Nesse projeto objetivamos destacar Iracema como ícone cultural, ressaltar a personagem como figura representativa no mito de formação do fortalezense; valorizar a arte popular incentivando a produção de artefatos visibilizem a cultura local; estimular os colaboradores de nossa feira a produzirem peças artesanais inspiradas em passagens da obra, destacando a logomarca símbolo da cidade. Na Semana de Humanidades de 2019, os artesãos que compõem a feira, participaram da oficina teórico-prática “Iracema, representação e memória”, que teve como objetivo geral conscientizá-los da importância da feira de artesanato na rememorização de nossa história. Referencial Teórico: Soares (2006) e Souza (2011).

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Extensão