FOTOGRAFIA TÁTIL COMO FORMA DE PROMOVER INCLUSÃO ARTÍSTICA E SOCIAL

Autores

  • Aline Nojoza Lopes
  • Roberto Cesar Cavalcante Vieira

Resumo

O projeto de extensão Fotografia Tátil como ferramenta de inclusão social de pessoas com deficiência visual surgiu com o desejo de propiciar às pessoas cegas experiências artísticas, sendo a fotografia uma maneira para isso. O objetivo do projeto é ensinar pessoas com deficiência visual regras de fotografia para que os mesmo façam suas fotos, adquirindo uma postura ativa no processo e sejam capazes de captar seu entorno e cotidiano. Outro ponto é a materialização das imagens geradas, que passam por um processamento digital para que seja possível de serem apreciadas pelo toque. Após a preparação dos arquivos digitais, as peças são produzidas na Oficina Digital do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, que é equipada com máquina fresadora CNC, impressora 3D e cortadora a laser. O projeto realizou avanços bastante significativos por meio de suas parcerias com o Museu da Fotografia, Museu de Arte da UFC e o Instituto dos Cegos, com encontros e eventos ocorrendo com frequência, fato que impulsiona a continuidade do projeto e ampliou o público atingido. Além disso, a aplicação de um sistema de audiodescrição nas peças produzidas é um progresso que está sendo desenvolvido na ação, ajudando ainda mais na autonomia do processo de tatear as fotografias. Dessa forma, o projeto tem conseguido cada vez mais propiciar às pessoas cegas um acesso à arte de forma inclusiva e participativa e essas parcerias promovem um alcance de público muito enriquecedor para a continuação da ação extensionista.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Extensão