GRUPO DE APOIO AO PARTO COMO INSTRUMENTO DE AUTONOMIA E PROTAGONISMO DA MULHER
Resumo
INTRODUÇÃO: O trabalho de parto (TP) e parto constitui um momento repleto de emoções destoantes na vida da gestante e demais pessoas que receberão o bebê. O medo de sentir dor chega a ser uma constante nestas mulheres. O conhecimento sobre métodos de alívio da dor, saúde do binômio mãe-filho e fisiologia do parto está associado à redução da dor e a uma percepção mais positiva sobre esta experiência. OBJETIVO: Relatar os resultados das intervenções do Grupo de Apoio ao Parto: “Vou Parir, Vou Tranquila!”, projeto de extensão vinculado à Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC) e Famed/UFC, com mulheres que deram entrada na Emergência dessa em (TP). METODOLOGIA: Foi aplicado pós-teste após intervenção que consiste em tirar dúvidas e explicar curiosidades sobre o trabalho de parto, métodos de alívio da dor, direitos da gestante e outros assuntos. RESULTADO: Em relação ao conhecimento sobre o início do TP e momento certo de procurar a Maternidade, 33% das mulheres afirmaram saber “nada” ou “pouco” antes da intervenção, e este número caiu para 3% após os esclarecimentos. Sobre os métodos de alívio da dor, 49% chegaram na MEAC sabendo “nada” ou “pouco”, a despeito de 75% que afirmaram saber o “suficiente” ou “mais que suficiente” em seguida. Em relação ao bem-estar fetal, 36% afirmaram saber “nada” ou “pouco”, e este dado reduziu-se para 5% após. CONCLUSÃO: Conforme pôde-se perceber, o esclarecimento das dúvidas da gestante com base nas melhores evidências científicas, associado à escuta atenciosa e representação do parto como experiência fisiológica na vida da mulher, além de dar a ela protagonismo sobre o seu corpo e este momento simbólico, se associa à alívio da ansiedade, redução da dor e percepção do parto como experiência saudável da vida.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXVIII Encontro de Extensão
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