HISTÓRICO E PRETENSÕES DO PROJETO DE EXTENSÃO DEBATE COM GINGA: AS MULTIFACES DA CAPOEIRA
Resumo
Nascida em terras brasileiras, criada como forma de resistência física, social e política por escravos, a Capoeira, antes entendida como prática criminosa, graças a Mestres como Bimba e Pastinha que introduziram novos aspectos a ela e ampliaram sua prática, deixa o status de prática marginal e passa a ser utilizada como instrumento educacional e prática corporal para diversos fins. Chegando a Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade em 2014 pela UNESCO, os novos status agregados a Capoeira permitiram seu uso em diversos ambientes, dentre eles, das universidades seja como disciplina ou projetos de extensão. O presente trabalho tem como objetivo descrever a história do projeto de extensão “Debate com ginga: as multifaces da capoeira”, destacando pontos da sua criação, implementação e processos de compartilhamento das ações. Para atingir o objetivo proposto, utilizou-se entrevistas e observações registradas em diário de campo a partir de abril/2019 como técnicas de coleta de dados. O projeto em questão surgiu em 2011, a partir da iniciativa da Associação Sociocultural Viva Capoeira Viva (ASVCV). Porém, inicialmente, apenas dois encontros formam realizados. Em 2014, o projeto retorna, sendo realizado no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Em novembro de 2016, torna-se projeto de extensão da Universidade Federal do Ceará após uma parceria com o Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES). Em 2018, o projeto ampliou sua atuação, oferecendo aulas de capoeira/vivências reflexivas, a estudantes, servidores e a comunidade, tendo como local de realização o IEFES. Consideramos que os objetivos do projeto, inicialmente propostos, estão sendo atingidos, ressaltando a importância para universidade, bem como para as ações extensionistas de atendimento a população de modo geral.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXVIII Encontro de Extensão
Licença
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