IMPORTÂNCIA DA ESCOLARIDADE NA VIDA SEXUAL DA ADOLESCENTE (AMBULATÓRIO DE TOCOGINECOLOGIA INFANTOPUBERAL E ADOLESCÊNCIA)
Resumo
Importância da Escolaridade na Vida Sexual da Adolescente Introdução: A primeira relação sexual tem iniciado cada vez mais cedo. No Brasil, a idade média da primeira relação sexual é 14 anos para homens e 15 para mulheres. Estudos em saúde pública mostraram que quanto menor o grau de escolaridade, maior o risco para o início precoce da vida sexual, indicando que os anos de estudo do jovem apresenta relação inversa com a idade da primeira relação sexual. Objetivo: Avaliar a importância da escolaridade no início da vida sexual. Metodologia: Foram revisados prontuários de 275 pacientes atendidas no ambulatório de tocoginecologia infantopuberal e Adolescência, no período de 2016 a 2019. Destas pacientes, 49 eram crianças menores de 11 anos e 225 eram adolescentes. Para o estudo, ficamos com 216, cujo prontuário tinha informação sobre início de atividade sexual (IVS). Foram formados dois grupos, um com pacientes que nunca tinham tido relação sexual, e outro sexualmente ativas. Este último foi dividido entre as que já tinham engravidado daquelas que nunca gestaram. Foi calculada média dos dados epidemiológicos (idade, menarca, IVS, anos de estudo, idade do primeiro companheiro e idade do companheiro atual). Resultados: Não houve diferença na média de idade nem de menarca dos grupos analisados. Quanto aos anos de estudo, podemos observar que aquelas com atividade sexual possuem mais anos de estudo em relação aquelas que não têm atividade sexual, o que contrapõe o que diz a literatura (pois nela há várias menções relacionando o início da vida sexual mais precoce com a baixa escolaridade). A média de idade do início da atividade sexual foi de 14,2 anos. No grupo das sexualmente ativas havia 31 meninas menores de 14 anos, sendo a mais nova com 11 anos, todos esses casos são considerados, por lei, estupro de vulneráveis. As que nunca engravidaram tinham mais tempo de estudo. Conclusão:As pacientes com vida sexual ativa tinham mais anos de estudos e engravidaram menos.Publicado
2019-01-01
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XXVIII Encontro de Extensão
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