LITERATURA DE POVOS ORIGINÁRIOS: A LEGITIMAÇÃO NO DISCURSO POR MEIO DA CONSTRUÇÃO DO EU-LÍRICO EM CANTO MESTIZO DE GRAÇA GRAUNA.
Resumo
Ao participar do grupo de estudos Descubra-nos, vinculado ao grupo de extensão Cine Descoberta, Projeto coordenado pela professora Suenne Honorato de Jesus, espaço reservado, inicialmente, a necessidade em propor o aprofundamento dos discentes interessados nos estudos de temática dos povos originários considerando, principalmente, sua a situação atual no Brasil e, em parte, seu espaço de produção literária agregando, assim, mais conhecimento sobre essa temática e enriquecendo os debates proporcionados através do grupo de extensão Cine Descoberta. Ao passo em que foram aprofundando os estudos sobre povos originários e desmistificando muitos aspectos estigmatizados como a efetivação do “conhecimento das academias” e a "transformação" destes povos contribuindo para que “deixassem de ser índio” despertou-se, nos participantes do grupo, certa curiosidade sobre alguns autores ameríndios como, foi o caso de, Maria das Graças Ferreira, mais conhecida como Graça Grauna, escritora e professora doutora em educação além de integrante do povo Potiguar da Paraíba. Assim, foi selecionado para esse estudo a análise sobre o contexto de produção e a construção do eu-lírico na obra “Canto Mestizo” da potiguara. Utilizar-se-á teóricos como Michel Fucoult, Dominique Combe e alguns estudos da própria autora, Graça Grauna, para que, posteriormente, possamos relatar sobre a eleição da autora em utilizar recursos como a intertextualidade para, em muitos casos, expor a través da poesia uma perspectiva do indígena legítima como acontece em alguns poemas de “Canto Mestizo” (1999).Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXVIII Encontro de Extensão
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