MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS NA MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND

Autores

  • JosÉ Candido Brito Neto
  • Anselmo Ramalho Pitombeira Neto

Resumo

Em centrais de esterilização, os horários e as quantidades de materiais solicitados podem variar bastante, haja vista que os procedimentos em um hospital não seguem um padrão de ocorrência bem definido. Desse modo, esse tipo de setor deve ser uma unidade com um grande aproveitamento de tempo e de mão de obra, pois deve ser capaz de atender a todas as necessidades dos setores no tempo hábil e com a qualidade ideal. O presente estudo visa otimizar os processos da Central de Materiais e Esterilização (CME) da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, pertencente ao Complexo Hospitalar da UFC, levando em consideração a rastreabilidade de materiais e a potencialização do serviço prestado pelos colaboradores do setor. Em primeiro lugar, foi feita uma imersão no ambiente da maternidade, especificamente na CME. Logo depois, houve a etapa de modelagem dos processos da Central através do software Bizagi, seguida pela coleta de dados de tempos dos processos, para posterior análise em simulação desses processos por meio do software Arena. Por meio da análise inicial pode-se notar que a CME trabalha por vezes em um regime de suprimento de falta de materiais que parecem não ser suficientes, além disso, o setor encontra dificuldades de saber em que etapa do processo se encontra o material que se procura. Ademais, a Central acaba recebendo materiais em picos de volume ou por muitas vezes consecutivas, o que acaba demandando a presença de um funcionário, tirando-o da atividade que ele estava exercendo. Portanto, a partir da análise da simulação, se espera avaliar o tempo total de processamento do material, levando em conta a variabilidade do sistema e conferir hipóteses tais como: se o número de pessoas trabalhando no setor é suficiente, se o material passa tempo demais em algum processo, se é válido utilizar uma política de prioridade no processamento dos materiais, se a demanda é maior do que a quantidade de material existente no hospital, além de outras hipóteses possíveis.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Extensão