O ATENDIMENTO PEDAGÓGICO HOSPITALAR COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO PARA ALUNOS EM TRATAMENTO DE SAÚDE: UM ESTUDO A PARTIR DAS VIVÊNCIAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE FORTALEZA
Resumo
A profissão do pedagogo hospitalar foi explicitada pelo MEC em 2002, através do documento das Classes Hospitalares, como forma de assegurar o acesso à educação para crianças em situação de afastamento escolar por tratamento de saúde e referendada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, Art. 4-A, que institui a responsabilidade dos sistemas de ensino em efetivar essa ação para alunos da educação básica hospitalizados. A hospitalização, como colocada por alguns autores como PASSEGG; ROCHA; RODRIGUES (2018) retira a criança da sua rotina e ambientes comuns sendo sujeita a procedimentos, por vezes, desagradáveis tornam-na frágil. A prática pedagógica realizada nesse ambiente é essencialmente inclusiva por garantir acesso à educação, que é um direito de todos (BRASIL, 1988), como também por contribuir para a qualidade de vida e desenvolvimento do aluno-paciente. Desta forma, a presente pesquisa visa refletir acerca das vivências desenvolvidas no projeto de extensão em um hospital público da cidade de Fortaleza, em observância do fenômeno da inclusão e das suas contribuições para a aprendizagem do aluno-paciente. Para atingir tal fim, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental, para sistematizar a historicidade de tal atuação profissional no Brasil e compreender especificidades de práticas inclusivas no contexto hospitalar, e uma pesquisa em campo. Como resultados tem-se que a efetivação das práticas inclusivas ainda encontram desafios nesta localidade, como a inexistência do diálogo com a escola, mas ainda realiza uma expressiva contribuição para o processo de inclusão, desenvolvimento e aprendizagem do aluno-paciente, e para seu bem-estar.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXVIII Encontro de Extensão
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