PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA COM EXCESSO DE PESO APRESENTAM NÍVEIS ELEVADOS DE PROTEÍNA URINÁRIA

Autores

  • Mariana Mota Monteiro Latorre
  • Júlio César Chaves Nunes Filho
  • Ana Beatriz Timbó de Oliveira
  • Bruna Sobreira Kubrusly
  • Elizabeth de Francesco Daher
  • Taina Veras de Sandes Freitas

Resumo

INTRODUÇÃO: Embora um elevado índice de massa corporal (IMC) possua associação com a proteinúria em indivíduos que não possuem doença renal, a relação do IMC com tal achado urinário em praticantes de treinamento de força permanece pouco explorada. OBJETIVO: Investigar a associação das classificações do índice de massa corporal com níveis de proteína urinária em praticantes de treinamento força. MÉTODOS: Cento e trinta e nove voluntários saudáveis, praticantes de treinamento de força há mais de 6 meses, participaram deste estudo. Foram coletadas amostras urinárias para posterior análise de proteinúria pelo método de química seca. RESULTADOS: Da totalidade de indivíduos, os eutróficos representaram 47,4% (n=66), sobrepesos 36,6% (n=51), e os obesos 15,8% (n=22). Os participantes tinham o IMC médio de (27,8 + 3,4 kg/m2), com idade de (33,5 + 4,9 anos). Quando verificado os níveis de proteína urinaria com IMC, foi verificada diferença estaticamente significativa na distribuição dos valores (p<0,05). Para a classificação de 0 a 15mg/dl, os eutróficos representaram 98,5%(n=64), sobrepesos 82,6%(n=44) e obesos (95,5%(n=21). Já os níveis de 30 a 100mg/dl foram encontrados em 1,5%(n=2) para eutróficos, 13,8%(n=7) em sobrepesos e 4,5%(n=1) nos obesos. CONCLUSÃO: O IMC de praticantes de treinamento de força possui associação com os níveis de proteinúria, com sobrepesos e obesos apresentando valores mais elevados.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Extensão