PRÁTICAS ECOPEDAGÓGICAS NO MANGUEZAL

Autores

  • Maevy dos Santos Brito
  • Edson Vicente da Silva
  • Kaio Duarte Vieira
  • Antonio Jeovah de Andrade Meireles

Resumo

O projeto de extensão “Mangrove - Educação Ambiental em Áreas de Manguezal”, está vinculado ao Laboratório de Geoecologia da Paisagem e Planejamento Ambiental, com financiamento pela Pró Reitoria de Extensão, e busca promover atividades em escolas públicas localizadas próximas a áreas de manguezal, que incentivem os estudantes à sensibilização ambiental, sobretudo nas áreas de manguezal, fomentando uma dinamicidade maior entre os estudantes e o ecossistema manguezal. A metodologia faz uso de discussões que abrangem as problemáticas atuais de mudanças climáticas, o crescimento exponencial do desmatamento e da poluição nos mangues, a catalogação da flora e da fauna manguezal, a ressignificação de resíduos sólidos, o entendimento da visão da população em relação ao território manguezal, entre outras pautas relacionadas. Na prática do projeto ao longo do ano, ele se vinculou à dois municípios: a Caucaia, na comunidade indígena dos Tapebas, com a Escola Indígena da Ponte de Ensino Estadual, localizada nas proximidades do rio Ceará, o qual abriga uma longa faixa de manguezal disposto na planície fluviomarinha; e o Trairi, na Praia de Mundaú, com a ONG Associação Ambiental Cultural de Mundaú, trabalhando o manguezal do rio Mundaú. Os resultados alcançados no desenvolvimento do projeto foram: orientação na elaboração de desenhos, como mapas mentais, da localização das casas dos estudantes até à escola e onde o mangue que se localizava no percurso; oficinas de reciclagem e de elaboração de terrários; trilha no manguezal do rio Mundaú com a discussão de seus aspectos naturais relacionando ao uso da comunidade; e roda de conversa sobre a importância da pauta ambiental com ênfase no mangue. Dessa forma, o projeto acredita que a Educação Ambiental é uma ferramenta que promove sensibilização e mudanças de hábitos, e que recria um espaço harmônico entre natureza e sociedade.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Extensão