PROCESSO DE ADESÃO DA TURQUIA À UNIÃO EUROPEIA.
Resumo
Desde o início da década de 1950 a Turquia tem tentado ser membro integrante da União Europeia. O processo de adesão tem se prolongado até as primeiras décadas do século XXI. Os motivos que impedem essa adesão é um processo permeados de acontecimentos históricos e jurídicos. A Turquia e uma colcha de retalhos que possui em sua composição traços culturais e históricos que ainda causam desconforto em países que têm grande influência e poder de decisão no bloco, mais notadamente a República Federal da Alemanha e a República Francesa. Os critérios de adesão a União Européia são conhecidos como critérios de Copenhaga. Critérios estes formulados pelo Conselho Europeu. A Turquia tem encontrado dificuldades para seguir as normas jurídicas para ingresso no bloco desde a década de 1980. Quando as negociações foram interrompidas em decorrência do golpe de estado de 1980 conduzido pelo general Kenan Evren. Esse recorte histórico nos é bastante caro uma vez que traça paralelos interessantes para nossa análise. A Turquia serviu aos interesses norte-americanos durante e após o golpe de estado em 1980. Contando até mesmo com o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI). Essa ligação entre os dois países apresenta-se, como queremos por meio deste estudo perscrutar: como a Turquia se ‘ocidentalizou-se’’ ou como se identifica frente à comunidade internacional?Que dificuldades o país enfrenta a nível nacional e internacional? E quais as perspectivas futuras para a Turquia finalmente ser integrada ao bloco econômico? Ao mesmo tempo em que se apresenta como um país moderno a Turquia precisou se reestruturar e reorganizar a fim de poder concluir suas negociações de adesão à União Europeia. O país tem tentado desde a Guerra Fria uma aproximação com o Ocidente. No entanto, suas tentativas foram desgastadas em decorrência de seus conflitos internos e externos.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXVIII Encontro de Extensão
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