A ESTABILIDADE DE VENDAS DE FRAGRÂNCIAS NO BRASIL EM TEMPOS DE CRISE ECONÔMICA

Autores

  • Rafaela Acacia Goncalves
  • Eveline Barbosa Silva Carvalho

Resumo

Introdução:A perfumaria surgiu por volta do ano 176 A.C. no oriente, mais especificamente no Egito.Para homenagear os deuses queimavam os incensos e resinas e esta fumaça que subia aos céus era considerada por eles de sagrada.Foi neste contexto que surgiu a palavra perfume,em latim per fumum, que significa “através da fumaça”.Hoje,a indústria dos perfumes representa uma grande importância na área de produtos pessoais,com mais de 30 mil fragrâncias conceituadas no mercado.Assinado por um estilista,ator ou estrela rock,o perfume tornou-se um acessório indispensável para as pessoas, está acessível a qualquer pessoa e é um dos presentes mais oferecidos no mundo.Objetivo:O objetivo desse trabalho é mostrar a estabilidade das vendas dos perfumes no Brasil em períodos de crise econômica no país.Metodologia: Serão utilizados relatórios sobre a indústria de fragrância no Brasil elaborados pelo Euromonitor entre os anos de 2016 e 2018.Base de dados utilizada para fundamentar o objetivo do trabalho também foi retirada do Euromonitor tendo como base os mesmo anos dos relatórios.Resultados:O Brasil manteve em 2017 a quarta posição no ranking mundial de consumo de produtos de higiene pessoal,perfumaria e cosméticos (HPPC),esse consumo movimentou U$32,1 bilhões.Na América Latina,que responde por 14,1% das vendas mundiais de HPPC,o Brasil é líder absoluto na região.Boticário e Natura estão no topo do ranking de fabricantes no Brasil.O mercado de fragrâncias no Brasil possui uma característica de oligopólio concentrado,pois são poucas empresas que detêm a maior parte desse mercado como mostra os dados abaixo.Conclusão:De acordo com a analista Juliana Martins,especialista sênior de Beleza e Cuidados Pessoais da Mintel, o mercado de perfumes no Brasil é único: a força das vendas das marcas nacionais é muito grande, o que faz com que a categoria garanta as vendas no varejo,apesar da crise econômica brasileira,pois os consumidores se identificam com o produto e se sentem ligados a ele.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Iniciação à Docência