ANÁLISE DAS VOGAIS PRETÔNICAS "E" E "O" NO FALAR FORTALEZENSE
Resumo
RESUMO: Esta pesquisa objetiva analisar a ocorrência das vogais médias pretônicas “e,” e “o”, no falar fortalezense. A pesquisa justifica-se na medida em que objetiva descrever a língua, em seus aspectos fonéticos e fonológicos, por meio de um levantamento das formas de falar de grupos sociais distintos dentro de um grupo maior (Fortaleza), contribuindo para melhor conhecimento dos dialetos de um país como o Brasil, com dimensões continentais. Esta pesquisa encontra suas bases teóricas, sobretudo, na teoria Variacionista de Labov (LABOV, 1994), que enxerga diferenças no uso da língua, por diferentes falantes, baseadas em aspectos sociais, como, por exemplo, grau de escolaridade e faixa etária. Além desse, há embasamento teórico pelo trabalho de Gomes (GOMES, 2000), sobre a neutralização das vogais /e, o/ e /ɛ, ɔ/ na fala fortalezense. Os dados foram obtidos por meio de entrevista, com um questionário cujas respostas possibilitavam a ocorrência das vogais médias /e/ e /ɛ/, bem como /o/ e /ɔ/, no contexto de sílaba pretônica. Os participantes eram Participaram da pesquisa, 4 informantes do sexo masculino com 4 participantes, e 4 do sexo feminino, com também 4 participantes, de duas faixas etárias (1ª - de 18 a 30 anos; 2ª - de 50 a 65 anos), com Ensino Médio e Superior completos. Os resultados indicam que os informantes realizaram, na maior parte dos casos, as vogais abertas /ɛ/ e /ɔ/, na posição pretônica. (para os fonemas /e/ e /o/, respectivamente). O fator sexo (de) mostrou-se irrelevante, pois homens e mulheres realizaram o fenômeno de forma equitativa. Os fatores faixa etária e nível de escolaridade influenciaram levemente a ocorrência das vogais médias baixas, com prevalência na segunda faixa etária e no nível Médio, não sendo, porém, determinante. Pode-se afirmar que o fenômeno está enraizado na fala do fortalezensePublicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXVIII Encontro de Iniciação à Docência
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