ATIVIDADES AUTOAVALIATIVAS PROJETADAS COMO FERRAMENTA DE APRENDIZADO.

Autores

  • Joao Pedro Braga de Sousa Abreu
  • Maria Eduarda Gonçalves de Lima
  • Lucas Moreira de Araújo
  • Rafael Vidal de Oliveira
  • Renata Ferreira de Carvalho Leitâo
  • Karuza Maria Alves Pereira

Resumo

O ensino da disciplina de Histologia e Embriologia é de suma importância em todos os cursos da área da saúde. A atuação dos monitores é muito requisitada, principalmente no quesito prático da disciplina, no qual os alunos apresentam maiores dificuldades. Assim, o objetivo do presente trabalho foi realizar atividades auto-avaliativas (gincanas) práticas projetadas com os alunos e questioná-los à respeito desse método de ensino como ferramenta avaliativa. Para tanto, foram elaboradas 32 questões referentes à segunda avaliação parcial, que aborda uma quantidade maior do conteúdo programático. Ao fim da última gincana, 39 dos alunos que estavam presentes tanto na primeira gincana, que foi realizada previamente nos microscópios, quanto na segunda gincana projetada, responderam um questionário. Adotou-se como critério de exclusão os alunos que participaram apenas da segunda gincana. Como resultados, tivemos que em relação a frequência nas monitorias 59% tinham uma alta frequência, 33% mediana e 8% uma baixa frequência. Sobre a importância dos monitores, 74% consideravam muito importante, 23% razoavelmente importante e 3% consideraram pouco importante. Com relação ao papel das gincanas, no geral, no desempenho das provas práticas, 85% consideravam muito importante, 13% razoavelmente importante e 2% avaliaram como pouco importante. Já com relação a importância das gincanas projetadas, 61% consideravam muito importante, 36% razoavelmente importante e 3% pouco importante. Sobre a preferência do tipo de atividade, 74% tiveram preferência pela gincana tradicional, e apenas 26% pela gincana projetada. Por fim, sobre o índice de satisfação com a atuação dos monitores, 77% consideravam satisfatório, 20% avaliaram como parcialmente satisfatório e 3% avaliaram como não satisfatório. Assim, observamos que, apesar da proposta inicial de exigir o máximo dos alunos com a gincana projetada, houve uma preferência pelo método tradicional, por simular melhor a realidade das avaliações.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Iniciação à Docência