ATIVIDADES LÚDICAS NO ENSINO SUPERIOR: UMA FERRAMENTA METODOLÓGICA NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DE BIOQUÍMICA E QUÍMICA DE ALIMENTOS

Autores

  • Antonio Willian de Oliveira Araujo
  • Juliana Maria Rabeilo Bessa
  • Luciana de Siqueira Oliveira
  • Maria Nilka de Oliveira
  • Aline Sobreira Bezerra

Resumo

A aprendizagem máxima dos estudantes é primordial à docência. Metodologias que contribuem para o alcance deste objetivo são essenciais para o desenvolvimento do pensamento crítico. Objetivou-se utilizar métodos de discussão e jogos didáticos nas disciplinas de Bioquímica e Química de Alimentos, do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Ceará, como forma de dinamizar o aprendizado de assuntos complexos e extensos. As atividades foram desenvolvidas em grupo, incentivando a cooperação no aprendizado. Fez-se uso de artigos relacionados às respectivas disciplinas para a criação de discussões e debates sobre temas previamente definidos, sendo direcionadas também por perguntas afins. Em momentos oportunos foram utilizados jogos de tabuleiro, com rodadas de pergunta resposta, sendo as perguntas elaboradas pelos monitores das disciplinas ou pelos próprios discentes. No final do período foi aplicado um formulário para avaliar as atividades propostas ao longo do semestre e os resultados foram analisados por meio de histograma de frequência. O foco do questionário foi avaliar a eficiência da aprendizagem e o desenvolvimento do pensamento crítico com as atividades desenvolvidas. Observou-se que 70% dos estudantes que avaliaram os métodos utilizados nas atividades julgaram ter observado o aperfeiçoamento de suas habilidades cognitivas e na forma de se expressarem, partindo da necessidade de formular e aplicar conceitos previamente definidos de maneira coerente e estruturada. Cerca de 74% dos estudantes julgaram ter tido um aumento da interação na sala de aula e que se mostravam adeptos à ideia de vivenciar tais metodologias em outras disciplinas. As metodologias lúdicas e cooperativas desconstroem o conceito de aprendizagem individual, como exclusividade, e trazem a interdependência positiva do professor-aluno e aluno-aluno no processo coletivo de formação, reforçando a interação como elemento fundamental ao desenvolvimento do ser humano.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Iniciação à Docência