AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO TEÓRICO-PRÁTICO EM TERAPIA INTENSIVA NO CURSO DE MEDICINA

Autores

  • Pedro Helder de Oliveira Junior
  • Douglas Gonçalves Madeira
  • Isabelle Santos Teixeira
  • Marcelo Alcantara Holanda
  • Arnaldo Aires Peixoto Junior

Resumo

INTRODUÇÃO: A Terapia Intensiva passou por inúmeras evoluções nas últimas décadas, desde o avanço tecnológico nos equipamentos da unidade de terapia intensiva, até a melhor compreensão das principais desordens que acometem o paciente nesse ambiente. Diante dessas mudanças, tornou-se ainda mais complexo o seu estudo durante a graduação, exigindo dos docentes a implementação de novas metodologias de ensino, a fim de proporcionar uma melhor curva de aprendizagem para o discente. OBJETIVOS: Diante desse cenário, o presente trabalho se propõe a avaliar o grau de apreensão de conteúdo relacionado ao tema, desde semestres que não tiveram contato com o módulo, mas podem ter aprendido sobre o assunto por meio de projetos de extensão ou estágios extracurriculares, até aqueles que estão finalizando a sua graduação. METODOLOGIA: Foi elaborado na plataforma online Survey Monkey um questionário com 10 perguntas versando sobre o perfil dos estudantes, suas estratégias de estudo e posteriormente foi avaliado o conhecimento sobre os principais temas em terapia intensiva. RESULTADOS PARCIAIS: O contato prévio ao módulo foi importante para apreensão de conteúdo. Aqueles alunos que têm interesse na terapia intensiva como área profissional demonstraram melhor desempenho. O perfil de alunos foi variado e o Xlung foi uma ferramenta recorrente no estudo dos estudantes. CONCLUSÃO: Faz-se necessário estimular o estudo da Terapia Intensiva por metodologias variadas e também longitudinais, de tal forma que o aluno permaneça exercitando sua capacidade de aprendizagem. Plataformas onlines são consideradas úteis para o aprendizado, porém a vivência prática no próprio ambiente de UTI, proporcionado por projetos de extensão e por estágios extracurriculares são fundamentais para o desenvolvimento do discente na área. Ademais, são necessárias novas pesquisas estratificando melhor os discentes e suas necessidades de forma individualizada para traçar um plano de ensino personalizado.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Iniciação à Docência