CORPO QUE DANÇA: MÚLTIPLAS FORMAS DE APRENDIZAGEM.

Resumo

INTRODUÇÃO Quais as marcas de proibição e regulação os alunos carregam desde a escola para a vida? Quantas vezes fomos obrigados a seguir apenas um padrão de aprendizagem, subjugando outras formas de expressão? Esse relato de experiência traz a dança como elemento subjetivo e de linguagem para a aprendizagem na disciplina de Fund. Filosóficos da Educação Física, ofertado semestralmente pela Profa Tatiana Zylberberg para alunos de licenciatura e bacharelado no IEFES. A metodologia da professora, com o olhar multidimensional do humano, propõe várias dinâmicas e atividades reflexivas na qual os alunos entram em contato com o próprio corpo. Uma delas foi oferecida na sétima aula da disciplina do semestre 2019.2; uma experiência multissensorial: a Dança no escuro, a qual coloca os alunos em contato com o individual, o social e com o ambiente, fazendo-os refletir sobre suas percepções de corpo, enquanto estão com os olhos vendados. OBJETIVO: Investigar a experiência dos estudantes de bacharelado de 2019.2 ao Dançar no Escuro. METODOLOGIA: Para embasar este relato utilizaremos como fundamentação teórica Howard Gardner sobre Inteligências Múltiplas, Merleau-Ponty e Nietzsche sobre corpo, em um diálogo a partir do que Tatiana Zylberberg aborda sobre a possibilidades de aprendizagem por meio das práticas corporais. Aplicaremos questionário via Google Forms para registrar as sensações percebidas pelos alunos(as). CONCLUSÃO: Dentre as várias formas de aprendizagem sempre nos foi condicionado o padrão sistemático, o sentar-se na cadeira e olhar para o professor de modo a decorar conteúdos. Padrões esses que, na maioria das vezes, desconsideram como o aluno se sente nas aulas e se o aprendizado é efetivo, não somente em notas e avaliações mas também como formação humana para a vida. A proposta do Dançar no Escuro é quebrar esse padrão, mostrando aos que acreditam que há somente uma ou duas formas de ensino-aprendizagem, que é possível aprender dançando.