DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA DIFERENÇA ENTRE LÂMINAS DE SANGUE DE MAMÍFEROS E AVES PARA ALUNOS DA DISCIPLINA DE EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA

Autores

  • Ana Beatriz Alves Oliveira
  • Yasmim Dantas Braga
  • Carla Renata Figueiredo Gadelha

Resumo

A histologia é um ramo que está relacionado ao estudo de diferentes tecidos constituintes do corpo, no sentido geral é uma ciência que possibilita o aprendizado por meio da investigação das estruturas e funcionamento dos tecidos orgânicos. Está área de conhecimento é abordada pela disciplina de Embriologia e Histologia, sendo importante para construção do aprendizado em todas as áreas que abrangem o curso de Zootecnia. O objetivo desse trabalho foi fortalecer os conhecimentos repassados em aulas teóricas, por meio de aulas práticas, com lâminas histológicas de sangue de mamíferos e aves, salientando suas principais diferenças. As aulas práticas foram realizadas no Laboratório de Morfologia Animal, no Departamento de Zootecnia, na Universidade Federal do Ceará (UFC). Com o auxílio de lâminas histológicas de sangue, tanto de mamíferos quanto de aves, confeccionadas pelos alunos, a partir de sangue de aves e ovinos, pelo método do esfregaço sanguíneo, coradas pelo procedimento Panótico rápido, que é um procedimento rápido, seguro e fácil, podendo ser realizado até mesmo à campo. As lâminas foram visualizadas pelos alunos por intermédio de microscópios ópticos e pelo monitor para microscópio, a fim de auxiliar os alunos a verificarem as diferenças principais entre o sangue de mamíferos e aves. As diferenças consistiam basicamente no formato alongado e presença de núcleo nos eritrócitos de aves, enquanto mamíferos possuem hemácias arredondadas, bicôncavas e anucleadas. As aves possuem trombócitos, células com função semelhantes às plaquetas dos mamíferos, que são apenas fragmentos celulares. Além disso, o principal leucócito das aves é o heterófilo, que equivale ao neutrófilo dos mamíferos. Auxiliar na construção do conhecimento por meio de práticas e acompanhamento dos discentes é compensador para o monitor e estimulante para os alunos, que ficam mais a vontade para trocar experiências e perceber que o conteúdo ministrado não é tão complicado como parece.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Iniciação à Docência