DOENÇAS FÚNGICAS APRESENTADAS NO HERBÁRIO DA DISCIPLINA AC0493 - FITOPATOLOGIA I DE 2017.2 A 2019.1

Autores

  • Maria VitÓria Mendes Cordeiro
  • Jamille Rabêlo de Oliveira
  • Sammuel Lucas da Silva Reis
  • Mirla Maria Mesquita Almeida
  • Diene Elen Miranda da Silva
  • Cristiano Souza Lima

Resumo

A disciplina de Fitopatologia I, do departamento de Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará (UFC), utiliza para avaliação dos alunos de Agronomia, Biologia e Biotecnologia, atividades práticas e teóricas. Na avaliação prática, os alunos precisam preparar o herbário fitopatológico, podendo apresentar fitodoenças de origem fúngica ou bacteriana. Durante a atividade os discentes aprendem as técnicas necessárias para a diagnose, desde a coleta até os métodos utilizadas no laboratório. O objetivo do presente estudo foi realizar um levantamento das doenças foliares fúngicas entregues no período de 2017.2 a 2019.1. Foram avaliados o período do ano com maior incidência, os locais, plantas e os grupos de doenças de maior ocorrência. Foram catalogadas 148 fichas, sendo 62,16% entregues no período de chuvas e 37,84% entregues no período seco. A predominância de fichas na estação chuvosa pode estar relacionada às condições climáticas mais favoráveis ao desenvolvimento dos fungos. As doenças apresentadas foram provenientes de 22 cidades do estado do Ceará, sendo 75% de Fortaleza, 3,38% de Paraipaba, 3,38% de Itapipoca, 2,70% de Paracuru, 2,03% de Ubajara e as outras corresponderam a 13,51% do total. As cidades com maiores ocorrências foram aquelas próximas a Fortaleza e as que normalmente recebem visitas técnicas de outras disciplinas. Quanto a incidência, os grupos de doenças mais frequentes foram oídio, antracnose, cercosporiose e ferrugem, correspondendo a 70,27% do total. Oídio foi a doença mais frequente (25,68%), seguido de antracnose (18,24%), cercosporiose (14,19%), ferrugem (12,16%) e outras (29,73%). Os principais agentes etiológicos foram dos gêneros Colletotrichum (16,89%), Erysiphe (14,86%), Cercospora (8,78%), Coleosporium (3,37%) e Phakopsora (3,37%). As culturas mais afetadas foram o cajueiro (7,86%) e o feijão-caupi (7,86%).

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXVIII Encontro de Iniciação à Docência