MAPA DO PERCURSO FILOSÓFICO: LUGAR EM QUE O CORPO TEM ESPAÇO
Resumo
INTRODUÇÃO: Nos processos da educação aprendemos de diversos modos, alguns escrevem, outros desenham, calculam, dançam, escrevem, falam. Porém, algumas instituições educacionais não possibilitam a esses corpos (alunos e alunas) vivenciem o processo de aprendizagem em outras linguagens. Edgar Morin (2001) versa que a visão cartesiana nos ensina a isolar os objetos, separar as disciplinas, a dissociar os problemas, em vez de reunir e integrar, nos ensinam a decompor. Mas na realidade, porque aprendemos esses conteúdos? Só para encher essas “caixas dos saberes”? Qual o espaço do corpo nesse processo? O corpo tem voz e vez? Sentimentos? Na disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação Física ofertada no primeiro semestre pela profa. Dra. Tatiana Passos Zylberberg do Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES), os corpos dos estudantes são livres para apresentar o trabalho final na linguagem e formato que quiserem. O “Mapa do Percurso Filosófico” tem como proposta a construção autoral de um projeto final mostrando a sua mudança de visão a partir da disciplina. Aqui é onde nasce a inquietação principal: o que muda quando o processo de aprendizagem é experienciado em todas as linguagens? OBJETIVO: Desvendar como o Mapa do Percurso Filosófico favorece o processo de ensino-aprendizagem individualizado. METODOLOGIA: entrevistas semiestruturada com os estudantes de 2019.2, tendo como fundamentação teórica a tese de doutorado de Zylberberg (2007) intitulada “Possibilidades corporais como expressão da inteligência humana no processo de ensino-aprendizagem”. CONCLUSÃO: Como ressalta Edgar Morin (2001) “a reforma do ensino deve levar à reforma do pensamento, e a reforma do pensamento deve levar à reforma do ensino”. É necessário o reconhecimento dos corpos e das diversas formas de aprender. O que muda nos corpos quando têm liberdade para tal?Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXVIII Encontro de Iniciação à Docência
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