O USO DOS ARQUÉTIPOS PARA A CONSTRIÇÃO DE PERSONAGENS
Resumo
De acordo com Jung, os arquétipos podem ser descritos como imagens que se repetiriam em todas as sociedades da humanidade, fazendo parte de uma espécie de inconsciente coletivo. Jung percebeu que essas imagens se expressam em personagens dos mitos e contos de fada, que foram alguns dos seus objetos de estudo. Então quando compreendemos que os personagens têm por trás um modelo que os estrutura, podemos fazer o processo inverso e a partir dos arquétipos começar o processo de criação de novos personagens. Neste trabalho utilizei os arquétipos escolhidos por Christopher Vogler, no seu livro a Jornada do Escritor. A partir de então, destaquei os principais aspectos que caracterizam cada um dos arquétipos e analisei juntamente com exemplos das mais diversas mídias: Filmes, livros, jogos, marcas de empresas, séries e etc. É possível, então, perceber como as características dos arquétipos se apresentam e como eles se misturam para compor os personagens de várias narrativas. Tendo essas premissas, exemplos e possibilidades de misturas, apresenta-se uma ferramenta maravilhosa, em que utilizamos os conceito dos arquétipos para ser o esqueleto base para a construção de personagens de maneira prática. Ao invés de depender somente da inspiração, poder unir as ideias únicas de autores com essas características que baseiam os personagens para deixá-los coesos. Aproveitando-se, assim, essas imagens que já estão no imaginário coletivo, com as quais as pessoas podem se identificar facilmente.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXVIII Encontro de Iniciação à Docência
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