A INFLUÊNCIA DO MEIO NA FORMAÇÃO DE ESTRELAS EM GALÁXIAS COM BAIXO REDSHIFT

Autores

  • Barbara Cibele Ribeiro de Vasconcelos
  • Daniel Brito de Freitas

Resumo

Ao observar um grupo de galáxias é possı́vel notar a existência de relações entre suas propriedades fı́sicas. A relação entre a Taxa de Formação Estelar (SFR) e a massa das galáxias de um grupo exibe uma tendência crescente, chamada de sequência principal de galáxias com formação estelar. Entretanto, em um dado grupo de galáxias podem existir objetos que se distanciam dessa sequência. Na literatura atual, alguns estudos apontam que a massa total de uma galáxia é o fator que define as propriedades das suas populações estelares, já outros trazem o ambiente como fator dominante. Neste trabalho, analisamos uma amostra de 40 galáxias com limite superior em redshift de aproximadamente 0,05 para verificar como se comportam as medidas de idade e metalicidade em relação a forma como a galáxia está posta no Universo. Os dados utilizados foram obtidos do levantamento espectrofotométrico Sloan Digital Sky Survey (SDSS). Estes dados são disponibilizados online e de forma gratuita. Para obter de forma quantitativa as medidas das propriedades, aplicamos a sı́ntese de populações estelares semi-empı́rica. Esta técnica permite reproduzir o espectro observado de uma galáxia a partir de espectros individuais das populações estelares simples (SSPs) que as constituem, além de medir outras propriedades como avermelhamento interestelar e dispersão de velocidades na linha de visada. Para aplicar a técnica usamos o código STARLIGHT associado a dois modelos de SSPs de Bruzual & Charlot (2003). Por meio dessa técnica foram obtidas as propriedades integradas de cada objeto e relações foram estabelecidas utilizando todos os objetos da amostra onde observamos que as galáxias com alta formação estelar apresentam populações jovens sendo tipicamente starbursts ou espirais.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica