ANÁLISE ESPAÇOTEMPORAL (2003-2018) DA DINÂMICA COSTEIRA DO LITORAL LESTE DE FORTALEZA

Autores

  • Juan Francisco Nepomuceno Monteiro
  • Antônio Jeovah de Andrade Meireles
  • Carlos Antonio Rodrigues Vieira
  • Antonio Jeovah de Andrade Meireles

Resumo

A linha de costa é um ambiente com elevado dinamismo, apresentando contínuos processos morfodinâmicos que resultaram da integração dos sistemas naturais e humanos, expondo trechos com particularidades que advém das ações humanas. O objetivo principal desta pesquisa foi analisar a evolução espaciotemporal (2003-2018) da dinâmica costeira do litoral leste de Fortaleza, com enfoque na praia do futuro até a foz do rio Cocó, e o aporte sedimentar. A pesquisa será realizada em três etapas, a primeira, já concluida, foi o levantamento bibliográfico e cartográfico, a segunda será a elaboração e análise dos bancos de dados em SIG e por fim, a terceira etapa constituirá no diagnóstico da evolução com a elaboração de produtos cartográficos. O litoral deverá ser analisado através da superposição de imagens de satélite e efetivada a definição especial dos processos erosivos e deposicionais com o "Digital Shoreline Analysis System 5.0" (DSAS) para o ArcGIS 10.4.1. Tal ferramenta permitirá comparar as linhas de costa multi-temporais extraídas a partir do sensoriamento remoto, por meio de uma linha de base e transectos espaçados em 500 m entre si, nos setores em franca erosão e nos promontórios para a identificação da dinâmica de progradação da linha de costa. Dessa forma, será definido, em metros, considerando o recorte espaço temporal, a variação máxima (NSM), a variação absoluta (SCE), a média de variação anual (EPR) e a tendência anual de regressão linear (LRR). Esse trabalho tratou dos resultados preliminares possibilitando assim a ampliação do banco de dados para definir estratégias de contenção da erosão, projetar possíveis cenários evolutivos e sugerir direcionamentos para o planejamento urbano e gestão da zona costeira do município. Este trabalho só pode ser realizado graças aos investimentos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica