ANÁLISE PARCIAL DOS INDICADORES GEOBIOFISICOS DE DESERTIFICAÇÃO DE SUB-BACIAS HIDROGRAFIAS SUSCEPTÍVEIS A DESERTIFICAÇÃO

Autores

  • Jose Osmar Silva Neto
  • Victor Silva da Costa
  • Vladia Pinto Vidal de Oliveira

Resumo

Como consequência dos baixos índices pluviométricos as regiões semiáridas se veem em situação de maior fragilidade e susceptibilidade a processos de desertificação, frente aos efeitos das mudanças climáticas atuais do planeta. Devido às suas características geoambientais estas regiões apresentam uma maior instabilidade ambiental. O diagnóstico destas regiões se constitui como um elemento cada vez mais importante para a sua proteção e manutenção. A região do nordeste semiárido brasileiro é a mais populosa do mundo, em que o estado do Ceará destaca-se neste contexto como um estado, de predomínio do clima semiárido. Por outro lado, a Ilha de Santiago em Cabo Verde se destaca igualmente como região de alta susceptibilidade à desertificação devido a seus condicionantes geobiofísicos. Desta maneira no presente trabalho, objetiva-se realizar uma análise comparativa em bacias hidrográficas destas duas regiões, por meio de indicadores geobiofísicos de desertificação e a dinâmica da paisagem. O trabalho foi realizado por meio da coleta e da análise de dados primários e secundários, utilizando-se também, de técnicas do sensoriamento remoto. Fez-se análises comparativas tendo como alvo as Bacias de Ribeira Seca (Ilha de Santiago - Cabo Verde) e do Baixo Jaguaribe (Ceará – Brasil). A Bacia Hidrográfica de Ribeira Seca flui de sudoeste para nordeste, desaguando no Oceano Atlântico no município de Santa Cruz. O vale da ribeira é bastante encaixado e aproveitado com agricultura beneficiada por irrigação, o mesmo ocorre na bacia do Baixo Jaguaribe, constituindo-se de uma sub-bacia do rio Jaguaribe. Esta pesquisa pode constatar a fragilidade ambiental e socioeconômica nas regiões analisadas.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica