ANÁLISES SOBRE A EVASÃO, RETENÇÃO E TEMPO DE CONCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR

Autores

  • Camila Guedes Correa
  • Isabel Christinie Fortgalland Rodrigues de Lima
  • Marcus Vinicius Adriano Araujo
  • Guilherme Diniz Irffi

Resumo

Segundo Censo de educação superior (2014), entre 2003 e 2014, a matrícula na educação superior aumentou 96,5% e, em comparação a 2013, o crescimento foi de 7,1%, o maior índice desde 2008. Porém, paralelo a esta larga expansão, encontra-se o fenômeno da evasão no ensino superior brasileiro, o qual em 2013 apresentou índice de 27,4% na rede privada e 17,8% na pública. Rosa (2014) apresenta três modalidades para a evasão no ensino superior: a evasão do curso, caracterizada pelo desligamento do curso em detrimento do abandono seja por não realização da matrícula, transferência de instituição de ensino, mudança de curso, trancamento ou exclusão por alguma norma institucional; evasão da instituição, que se caracteriza pelo desligamento da instituição na qual o aluno está matriculado; evasão do sistema, que configura o abandono, definitivo ou temporário, do sistema de educação superior. A taxa de evasão no ensino superior apresentou em 2018 a menor taxa desde 2015, sendo a região Sul a maior responsável pela taxa, tendo 18,6% do total, por meio da análise de dados disponibilizados pelo MEC, observa-se que a Unipampa, que é gaúcha, se encontra com o pior posição do ranking de evasão, com uma taxa de evasão de 35% do total. O Nordeste é a região com a melhor posição do ranking, contendo a melhor universidade do ranking, a UFAL, a única que possuía o sinal invertido, significando ganhos de aluno de um ano para o outro. Observando os cursos, nota-se que o de Matemática tem o pior desempenho, o bacharelado tradicional em matemática tem evasão média de 26%, considerando todas as instituições que o oferecem, e a licenciatura em matemática, 25%. Assim, o acompanhamento dos discentes é importante para detectar dificuldades de diversas ordens, desde as acadêmicas até as operacionais e as relacionadas às condições socioeconômicas dos estudantes, auxiliando na identificação dos possíveis sinais de evasão de forma a reduzir e evitar esse problema.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica