ASSOCIAÇÃO ENTRE A SEVERIDADE DA TENDINOPATIA DO CALCÂNEO E AS VARIÁVEIS DE TREINAMENTO E DA CADEIA CINÉTICA DO MEMBRO INFERIOR EM CORREDORES DE RUA

Autores

  • Thamiris Silva Nazareno
  • Lucas Valentim de Freitas
  • Victor Matheus Leite Mascarenhas Ferreira
  • Yanka Aparecida Bandeira Murakawa
  • Rodrigo Ribeiro de Oliveira

Resumo

Introdução: Cerca de 7 a 9% dos corredores desenvolvem tendinopatia do calcâneo (TC) em um período de um ano. Algumas variáveis estão relacionadas com a condição como alterações do membro inferior e variáveis de treinamento. Porém ainda faltam estudos que procurem entender como essas variáveis interagem e como se associam com o nível de gravidade da TC. Objetivo: Identificar se há associação entre as interações das variáveis de treinamento e da cadeia cinética do membro inferior e o nível de severidade da TC em corredores de rua. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado no Laboratório de Análise do Movimento Humano com 25 corredores de rua recreacionais com TC.As principais medidas de desfecho foram: volume, frequência de treino semanal e tempo de prática foram coletados na ficha de avaliação. O nível de severidade foi avaliado pelo questionário Victorian Institute of Sport Assessment-Achilles questionnaire (VISA-A).Os torques isométricos do quadril e tornozelo foram medidos com um dinamômetro manual portátil. A avaliação da amplitude de movimento (ADM) de dorsiflexão foi realizada em cadeia cinética fechada (CCF) por meio do teste de lunge e cadeia cinética aberta (CCA) por meio de um goniômetro com a pena estendida e fletida. A ADM de rotação interna (RI) do quadril foi avaliada por meio do goniômetro. O alinhamento do pé foi realizado utilizando software para análise de imagens. Para análise estatística das variáveis foi utilizada a Árvore de Classificação e Regressão (CART). Resultados: Indivíduos com torque dos músculos rotadores externos do quadril≤0,682, ADM de dorsiflexão do tornozelo em CCF≤45,50 e ADM de RI do quadril≤27,0 obtiveram maior severidade da TC, com média de 38,750. Conclusão: As interações entre variáveis de treino e cadeia cinética do membro inferior identificam quais relações geram maior severidade da TC. Os autores agradecem o apoio financeiro (bolsa de estudos) do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica