BIOMASSA ACIMA DO SOLO NOS BIOMAS DE MANGUE E CAATINGA COM USO DE IMAGENS LANDSAT

Autores

  • Maria Vitoria Ricarte Goncalves
  • Maria Maiany Paiva Lima
  • Italo Sampaio Rodrigues
  • Carlos Alexandre Gomes Costa

Resumo

Os biomas são unidades biológicas constituídas por uma diversidade própria de fauna e flora, sendo de grande importância para a preservação de suas espécies características. Além disso, a biomassa presente nessas unidades é responsável por grande parte da captura de CO2 da atmosfera, redução da poluição do ar, melhoria da sensação térmica, entre outros fatores. Tendo em vista esses aspectos, o objetivo deste trabalho foi quantificar a biomassa acima do solo (AGB) com uso de sensoriamento remoto em dois biomas distintos, mangue e caatinga. Foram avaliadas tanto a Unidade de Conservação do Cocó (mangue/litoral) e o Assentamento 25 de Maio (caatinga/sertão). Os dados da área de vegetação foram obtidos por meio de imagens do satélite Landsat 8 e foram processados no software QGIS. A variável utilizada para estimativa foi o IVDN (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada), seguido finalmente do cálculo da biomassa por meio da equação: Biomassa (t.ha-1) = 121,29 IVDN – 36,08, desenvolvida por Júnior et al (2014) para estimar a biomassa lenhosa da Caatinga. A maior porcentagem de biomassa encontrada no Cocó concentrou-se numa área de 6,66 km², na classe de 60 a 70 Mg/ha e a biomassa máxima atingida foi de 77,1 Mg/ha. No assentamento, 43,81% da biomassa concentrou-se em uma área de 100 km², na classe de 45 a 60 Mg/ha, com biomassa máxima de 72,7 Mg/ha. O Parque apresentou-se, portanto, com maior quantidade de AGB, em comparação ao Assentamento, mesmo estando localizado em área urbana e tendo uma extensão bem menor.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica