BIOPROSPECÇÃO DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM ORGANISMOS MARINHOS DO LITORAL DO CEARÁ: GRACILARIA DOMINGENSIS
Resumo
Os organismos marinhos possuem diversos compostos bioativos de interesse científico. O objetivo do presente trabalho foi quantificar compostos fenólicos totais (CFT) e flavonoides (TF) e determinar atividades antioxidante, antimicrobiana e fitotóxica do extrato etanólico da rodófita Gracilaria domingensis. A biomassa coletada na Praia do Pacheco, Caucaia, Ceará em novembro/2018 foi lavada, liofilizada, triturada, pesada e extraída em etanol (1:10, p/V) por 48 h. O resíduo foi re-extraído por mais 48 h. Os dois filtrados foram reunidos e evaporados. O rendimento médio foi de 0,79%. As curvas padrão de ácido gálico e de quercetina foram usadas para as quantificações de CFT (14,47 ± 0,76 mg EAG/g extrato) e TF (29,52 ± 2,84 mg EQ/g extrato). A capacidade de sequestro do DPPH, poder de quelação de íons ferrosos (FIC), poder de redução de íons férricos (FRAP) e atividade inibitória do branqueamento do β-caroteno (BCB) foram determinados no extrato algal e nos controles positivos nas concentrações 50, 100, 250, 500 e 1.000 µg/mL. DPPH variou de 4,49 a 7,92%. FIC variou de 2,53 a 7,63%. O valor máximo de FRAP foi 0,094, na maior concentração. BCB mostrou que nas concentrações mais baixas, a proteção não diferiu significativamente da do controle positivo, mas nas concentrações mais elevadas, elas foram superiores àquelas do ácido ascórbico. Não houve atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus e S. epidermidis. O índice de germinação foi 118,61%, com todas as sementes germinadas nos controles positivo e negativo e 96,67% no extrato algal. Os comprimentos das radículas (cm) foram 2,73 ± 1,05 (C+), 9,07 ± 3,20 (C-) e 11,13 ± 3,80 no extrato da alga. O extrato etanólico de G. domingensis não foi tóxico para sementes de pepino Cucumis sativus, usadas no ensaio de fitotoxicidade.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXXVIII Encontro de Iniciação Científica
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