COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO DE ‘UROCHLOA DECUMBENS’ CV. BASILISK DURANTE O PERÍODO DE DESCANSO MANEJADO SOB UMA FREQUÊNCIA DE PASTEJO DE 85% DE INTERCEPTAÇÃO LUMINOSA

Autores

  • Breno Felipe Guimaraes Mota
  • Jefte Arnon de Almeida Conrado
  • Dayanne Ribeiro do Nascimento
  • Magno Jose Duarte Candido

Resumo

Objetivou-se avaliar as respostas fisiológicas da espécie ‘Urochloa decumbens’ cv. Basilisk, utilizando-se do aparelho analisador de gás por infravermelho (IRGA). A pesquisa foi realizada no Núcleo de Ensino e Estudo em Forragicultura (NEEF), num período de descanso de 25 dias em um delineamento inteiramente casualizado, em que os tratamentos foram as idades de 5; 10; 15; 20 e 25 dias pós-pastejo, sendo avaliada a última folha recém expandida. Foi avaliada a normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk e a homocedasticidade por meio de avaliação gráfica dos resíduos. Foi realizada análise de variância e de regressão, por meio dos procedimentos ANOVA e PROC REG (P<0,05) do programa computacional SAS. Observou-se que as variáveis fotossíntese líquida (A, µmol m-2 s -1), transpiração foliar (E, mmol m-2 s -1), condutância estomática (Gs, mol m-2 s -1), concentração interna de dióxido de carbono (Ci, ppm) e temperatura da folha (T folha, °C), apresentaram diferença significativa (P<0,05). Para tanto, notou-se que todas tiveram um comportamento linear positivo, apresentando as seguintes equações: A: y = 1.69x + 17.652; E: y = 0.438x + 1.258; Gs: y = 0.0032x + 0.182; Ci: y = -20.061x + 273.47; T: y = 0.0634x + 29.80. Pode-se inferir dos dados que a atividade fotossintética foi mínima durante a rebrota, aumentando até o 10° dia e estabilizando-se, o mesmo ocorreu com a transpiração devido a relação entre essas variáveis. Quanto a concentração de CO2 houve um aumento a partir do 10° dia. Já a condutância estomática cresceu devido a atividade fotossintética alta. Porém, a temperatura da folha foi constante devido aos horários semelhantes. Conclui-se que as plantas pós-pastejo tendem a intensificar suas atividades fotossintéticas visando o crescimento das folhas, além disso denota-se que nas ultimas avaliações (20 e 25 dias) os valores estabilizaram, ou seja, a planta atingiu seu pico de produção de fotoassimilados. Agradecimentos: UFC; CNPq; CAPES; NEEF; PRPPG.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica