CONFLITO TRABALHO-FAMÍLIA MULHERES JORNALISTAS
Resumo
Esse artigo é voltado para a análise do conflito trabalho-família na realidade de mulheres jornalistas. Foram utilizados como base teórica os estudos de Greenhaus e Beutell (1985), que valorizam as dimensões: tempo, tensão e comportamento; relevantes em focar. É relevante focar nesse grupo de profissionais, dado o crescente número de mulheres que entram no mercado de trabalho. Neste contexto, os avanços tecnológicos estão transformando o jornalismo com múltiplos impactos. O objetivo geral é analisar conflitos entre trabalho e família vivenciados por mulheres jornalistas, levando em consideração as principais motivações, a dimensão tempo, a dimensão tensão e a dimensão comportamento. O artigo está organizado da seguinte maneira: introdução, problema de pesquisa e objetivo, fundamentação teórica, a profissão de jornalista, metodologia, análise e discussão de resultados e considerações finais. A metodologia usada foi quantitativa e descritiva. O questionário possuía 22 perguntas, organizadas no modelo de escala de Likert, sendo respondido por 41 profissionais ativas. As conclusões apontam que: um número crescente de mulheres prioriza a carreira e leva em consideração a remuneração na escolha da função; muitas se sentem insatisfeitas quanto à diminuição do tempo investido nas suas famílias; a maioria não se sente valorizada e não acredita ter alcançado suas expectativas profissionais; muitas jornalistas acreditam que o trabalho influencia o seu comportamento na família no que diz respeito ao estresse, não ao grau de formalidade; as mulheres ainda são tidas como as principais responsáveis pelas tarefas domésticas; e aumentos salariais não, necessariamente, cooperam com o alívio do conflito entre trabalho e família. Por fim, são sugeridas forma de amenizar os principais problemas gerados pelo conflito trabalho-família, como o homework e jornadas de trabalho menos exaustivas.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXXVIII Encontro de Iniciação Científica
Licença
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