CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE IPÊ ROSA IRRIGADAS COM ÁGUA DE REJEITO SUÍNO

Autores

  • Paulo Marques da Silva Neto
  • Larissa Fernandes da Silva
  • Francisco Leandro Oliveira da Silva
  • Krishna Ribeiro Gomes
  • Thales Vinícius de Araújo Viana
  • Thales Vinicius de Araujo Viana

Resumo

O ipê rosa é uma espécie arbórea, nativa, de ocorrência endêmica, tendo os estados do Piauí, Ceará e Minas Gerais como as regiões de maiores registros. É uma árvore que tem um apelo ornamental e paisagístico, sendo utilizado na arborização de avenidas e grandes centros. O reúso de águas para utilização agrícola vem sendo frequentemente discutido em reuniões e encontros científicos, devido à escassez de água de boa qualidade principalmente em regiões semiáridas. Assim, objetivou-se avaliar o emprego de água de rejeito suíno no crescimento inicial de mudas de ipê rosa. Realizou-se o experimento na Estação Agrometeorológica pertencente à Universidade Federal do Ceará, em ambiente protegido com sombrite de 50%. O experimento foi realizado em DIC com cinco tratamentos, a saber: T1 – 100% rejeito + 0% água de poço, T2 – 75% + 25% água de poço, T3 – 50% rejeito + 50% água de poço, T4 – 25% + 75% água de poço e T5 – 0% água de rejeito + 100% água de poço. As mudas foram produzidas em bandejas de polietileno preto de 128 células, com substratos de arisco + húmus na proporção 2:1. Aos 15 dias após a semeadura foi realizado o transplantio das mudas mais uniformes para sacos de polietileno preto com dimensões de 15 cm x 10 cm, contendo o mesmo substrato. Após o transplantio, as mudas foram irrigadas por um período de 10 dias com água de poço objetivando a aclimatação das mesmas. Posteriormente iniciou-se a diferenciação dos tratamentos que perdurou por 49 dias. A irrigação foi realizada diariamente com base em lisimetria. Após esse período foi avaliado o peso da matéria fresca das folhas, do caule e da raiz. Os dados foram submetidos ao programa estatístico AgroEstat. Observou-se que não houve diferenciação estatística a 5% e a 1% de probabilidade para as variáveis analisadas. Conclui-se que a água de rejeito suíno pode ser utilizada nas diferentes proporções sem prejuízo ao crescimento inicial das mudas. Agradecemos ao CNPq pela bolsa concedida.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica