DÉFICIT HÍDRICO NA GERMINAÇÃO E NO CRESCIMENTO INICIAL DE CULTIVARES DE FEIJÃO-CAUPI

Autores

  • Edilaine Viana Sousa
  • Maria Lílian dos Santos Silva
  • Letícia Kenia Bessa de Oliveira
  • Alexandre Bosco de Oliveira

Resumo

Estudos vêm demonstrando que o déficit hídrico é um dos estresses abióticos que mais afeta essa cultura, podendo resultar, dentre outras coisas, em alterações nos processos de germinação de sementes e de crescimento inicial, que são as fases consideradas mais sensíveis à escassez de água. Objetivou-se avaliar o efeito do déficit hídrico sobre a germinação e o vigor de quatro cultivares de feijão-caupi. O experimento foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza-CE. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em um arranjo fatorial 4x4, sendo quatro cultivares (BRS-Gurguéia, BRS-Pajeú, BRS-Milênio e BRS-Aracê) e quatro níveis de potencial osmótico (0; -0,1; -0,2 e -0,4MPa) da solução de germinação, com 4 repetições. As variáveis analisadas foram: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), comprimentos da parte aérea (CPA) e da raiz (CR). Todas as cultivares tiveram sua germinação e vigor afetados negativamente com a redução dos níveis de potencial osmótico, mas a BRS-Pajeú se apresentou mais tolerante ao estresse até o nível de -0,2MPa, com maiores médias de CR. Assim as cultivares mostraram respostas diferenciadas quanto às condições de déficit hídrico, no entanto a cultivar BRS-Pajeú é mais tolerante e a cultivar BRS-Milênio é mais sensível a esse estresse abiótico. Agradecimento ao CNPq pela concessão da bolsa.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica