DESAFIOS DO USO DE MAPAS MENTAIS NA GRADUAÇÃO MÉDICA: REVISÃO SISTEMÁTICA
Resumo
Introdução: Os estudantes do Ensino Superior buscam ferramentas para auxiliar na rotina acadêmica visando alternativa para aumentar a eficiência nos seus estudos. Alguns dos exemplos mais populares são os mapas conceituais e os mapas mentais. Por isso, faz-se importante a discussão acerca dessas ferramentas no contexto de formação acadêmica de médicos. Objetivos: Avaliar a literatura sobre os desafios relatados em relação ao uso de mapas conceituais e mapas mentais na graduação médica. Metodologia: Foi feita uma busca pelo PubMed com os unitermos: Concept Maps Medical Education Undergraduates e Mind Maps Medical Education Undergraduates. Em seguida, foram separados, em uma tabela, artigos que falassem de desafios sobre a ferramenta, agrupando-os por suas características. Resultados: Foram encontrados 22 trabalhos que falavam diretamente sobre mapas conceituais e 3 sobre mapas mentais na graduação médica. As disciplinas em que mais se relataram desafios foram Fisiologia e Farmacologia. Bioquímica, histologia e patologia foram matérias em que se relataram problemas para aprendizado contínuo apenas uma vez cada. Os principais fatores desafiantes relatados para o uso dos mapas pelos discentes foram: formas de avaliação muito variáveis para testar o conhecimento aprendido, tempo para construção da ferramenta ser muito grande, em contraste ao disponível, menor rendimento em testes de múltipla-escolha, além de difícil adaptação em face ao método tradicional de estudo. Conclusão: Artigos que discutem sobre mapas conceituais são muito mais produzidos que os que falam sobre mapas mentais. Disciplinas que estudam mecanismos funcionais tiveram muito mais relatos de problemas com os mapas que as que estudam ciências morfológicas, fato que pode ser estudado em futuros trabalhos.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XXXVIII Encontro de Iniciação Científica
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